sábado, 23 de maio de 2009





PINTURA DA GRÉCIA E ROMA: O ANTIGO E CONTEMPORÂNEO

Autores: Bruno (3), Fabio (9), Fernando (10), Pedro, (23) Victor (28) 5c.


IDADE ANTIGA

A "arte clássica" é a manifestação desenvolvida na Grécia antiga, entre os séculos VI e II a.C. e posteriormente transmitida ao Ocidente pelo Império Romano, até o século V d.C. A arte grega tem como ponto-chave a representação do ser humano, sua aparência e a interioridade.
O período geométrico na Grécia ocorreu entre os séculos IX e VIII a.C., cuja manifestação artística mais interessante é a cerâmica. As peças de cerâmica eram pintadas com linhas escuras com fundo claro em argila. Inicialmente somente com formas geométricas, como franjas e triângulos. A partir do ano 800 a.C. começa a representar animais e figuras humanas de forma bidimensionais e com traços de ação. Eles narram cenas de caráter heróico e funerais nobres e rituais (Victor).


Fragmento de vaso do período geométrico, 725-720 a.C, Louvre


A partir do século VIII a.C. desenvolveu-se em Corinto a técnica das figuras negras com incisões que descrevem partes do corpo ou vestimentas, como no Vaso François. A partir do século VI a.C surge a cerâmica de figura vermelhas. O fundo é negro com figuras vermelhas (Victor).


Vaso François ..............Vaso vermelho

As poucas obras que sobreviveram da pintura de mural da Grécia são a partir do século V a.C., quando a pintura utiliza efeitos visuais de pinel, manchas de cor e graduação de tons. Exemplos são da pintura de mural na Pequena Tumba de Vergina, que é o mais antigo exemplo, com riqueza emocional, datada de 336-317 a.C. A fachada é decorada com uma grande cena de leão. Aparece nesta época também a técnica de justaposição de pinceladas em cores diferentes para à distância obter-se um efeito especial (Bruno).




O Rapto de Persefone, Pequena Tumba Real em Virgnia, século IV a.C.



Outro exemplo é a Pintura de Folixeno de Erétria, século IV a.C. que um grande mosaico mostrando o combate entre Alexandre e Dario (Bruno).



Mosaico pintura Folxeno, século IV a.C.



A arte romana é a manifestação de admiração às referências artísticas gregas, com continuidade da forma estética. Os interiores das construções eram decorados e os pisos cobertos de mosaicos, formando composições geométricas ou cenas. A pintura mural é conhecida, principalmente, pelos exemplos de Pompéia e Herculano, cidades soterradas pela erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C. Caracteriza-se por seu sentido decorativo e pela suntuosidade dos espaços. Há quatro diferentes estilos (Fabio).

O mais antigo chama-se de estilo de incrustação, e baseia-se na imitação de mármores utilizados nas construções mais luxuosas, entre o século II a. C. até o ano 80 a.C.. Suas origens parecem ter derivado da pintura grega de templos e altares. Observamos cores vivas divididas em áreas quadrangulares em relevo, simulando blocos de pedra. Com o passar do tempo se acrescentaram frisos decorados com padrões florais e figuras humanas e efeitos ilusionístas nos relevos (Fabio).



Mural na Villa di Arianna em primeiro estilo


O segundo, denominado de estilo arquitetônico, reproduz os ambientes com cenas figurativas e ocorreu a partir o ano 80 a.C.. Aparecem as colunatas, molduras, janelas e frisos, e padrões geométricos mais minuciosos e complicados. As paredes têm paisagens urbanas e jardins. O afresco da Villa dei Misteri, em Pompéia, é um exemplo do segundo estilo com cenas de pessoas em escala natural colocadas contra um panorama arquitetônico que se assemelha a um teatro. O conjunto é dinamizado pelo colorido vibrante e pela variedade de atitudes das figuras (Fabio).


Afresco da Villa dei Misteri, Pompéia, segundo estilo


O terceiro é uma evolução do anterior, com formas arquiteturas mais estilizadas e cenas mais livres, conhecido com Ornamental e ocorreu a partir de 15 a. C.. Os primeiros exemplos são localizados na tumba-pirâmide de Caius Cestius em Roma. Há ambientes históricos de várias épocas com figuras humanas em uma grande variedade de afazeres. Aparecem cenas pintadas em tetos e paredes, e passam a decorar os pisos com padrões geométricos em preto e branco ou cores discretas, parecendo uma galeria de quadros emoldurados (Fernando).


Casa de Lucretius Fronto, Pompéia, Terceiro Estilo


O último, denominada de estilo teatral, recria ambientes com elementos ilusionistas, a partir do ano 45. Há uma variedade de subdivisão. O tipo Tapeçaria deriva do aspecto semelhante às tapeçarias, que se tornaram uma moda na decoração de interiores. O modo Cenográfico com decoração baseada nos cenários teatrais. O modo Barroco mostra figuras dramáticas e mistura des cores. Os cenários da Basílica de Herculano, da Casa de Naviglio em Pompéia e o painel de Penteu na Casa dei Vettii são bons exemplos dessa tendência. O Quarto Estilo teve larga difusão na área de Pompéia. (Fernando)



Ixion, Casa Dei Vetti, Pompéia, Quarto estilo


A pintura paleocritã suge após a destruição de Pompéia e Herculano, principalmente após o século II. Os primeiros exemplos de pintura paleocristã são encontrados nas catacumbas e os motivos são guirlandas de flores, animais, cupidos, alegorias e figuras humanas de significado ambíguo (Pedro).
Catacumba de São Marcelino e São Pedro, Roma


A arte do mosaico iniciou com expansão das igrejas cristãs a partir dos séculos IV e V. Absides e paredes são ocupadas com imagens de Cristo, da Virgem Maria, dos apóstolos, dos santos e seus símbolos (Pedro).



Mosaico Santa Prassadesec V ....Mosaico Santo Apollinare




INFLUÊNCIA NA PINTURA CONTEMPORÂNEA

O afresco (obra pictórica feita sobre parede, com base de gesso ou argamassa ainda úmida - por isso o nome derivado da expressão italiana fresco) é a pintura mural mais antiga e resistente da história da arte, que representa para a pintura contemporânea, o que representa o latim para as línguas neolatinas.
Esta técnica era conhecida e utilizada por gregos e romanos (conforme obras citadas no texto acima). Afrescos de todas as épocas podem ser admirados na Itália e vários deles são obras primas da arte ocidental.
O suporte pode ser parede, muro ou teto e a durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a umidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a pintura.
O termo também é designado para pintura normalmente feitas em igrejas e edifícios públicos e ocupando grandes extensões.



Bibliografia:
Enciclopédia do Estudante – História da Arte, Estadão
http://www.portalsaofrancisco.com.br/

http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/

www.algosobre.com.br/biografias

www.veraoliveira.com.br/mosaico/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Roma_Antiga

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Grécia_Antiga

http://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco